sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

BENFICA - LEIXÕES - 27 DE FEVEREIRO


São 8:15 e já estou na Catedral da Luz. Pouco a pouco as bancadas vão ganhando cor. O sentimento de estar em casa não se explica, é o Benfica. À medida que o jogo for acontecendo e o coração permita vou alimentando este espaço. A quem lê, peço desculpa pois estou a fazê-lo a partir do telemóvel e erros vão acontecer.
8:25 - o barulho começa a tomar conta do espaço .Os adeptos de proximidade ainda não chegaram . Mas a moldura humana ganha forma.
21:45 apito para o intervalo vitória do Benfica (para já) com um auto golo de Elvis. Luizão ia marcando de bicicleta no seu jogo 200 com a camisola do Benfica. Bons 20 minutos iniciais do Benfica. Ruben Amorim saiu lesionado .
23:35 Chegado a casa após 45 de sofrimento. Um bom segundo golo do Benfica, com Nuno Gomes a responder a um centro de pé direito de Cardozo (curioso, pois na Luz acredita-se que o Avançado jogaria melhor só com um pé, o esquerdo).
Azar na lesão de Carlos Martins, imediatamente após, o Benfica ter esgotado a ultima substituição (Balboa por Di Maria).
O Leixões marcou e naturalmente cresceu, Nuno Gomes acabou a fazer de lateral, coisa que é no mínimo estranho.
O Benfica sofreu e foi solidário, o Leixões entrou tarde no jogo mas mostrou porque está onde está na tabela classificativa.
A destacar o apoio do publico, num momento em que o Benfica apenas lutava para manter a vantagem, o que tornou o jogo feio nos últimos 15+3 minutos.
Defendo um futebol positivo por parte de jogadores e publico, se uma equipa joga em casa tem de se sentir mais forte do que se jogar fora. O publico apoia até ao fim. Assim se justifica que os 11 que estão em campo representam a maioria que os apoia. Lembro-me com saudade, do dia em que vi Benfica ganhar em Liverpool e ouvir em directo os adeptos ingleses a entoarem o hino do clube a 2 minutos do fim. Estaremos nós no bom caminho? Espero que sim.

Ânimos exaltados no final do jogo, por suposto exagero de Katso, ao ficar deitado no relvado nos últimos minutos.
Do sítio onde estou, não sei se José Mota tem razão ou não, mas o que sei é que é um grande treinador.
Lucílio Baptista é o que chamo um árbitro irritante, interveio demais em momentos que não o justificam, e de menos noutros que chamavam pela sua batuta. Não percebi se o 4 árbitro autorizou ou não a entrada de Carlos Martins, mas parece-me ter havido uma descoordenação entre a equipa de arbitragem.
Vitória por 2-1 reflecte o que se passou nos 90 minutos.